sábado, 5 de setembro de 2009
Bagatelas de balelas
.
“...quando terminar o fim do mundo nós iremos para qualquer lugar.”
Panamérica - José Agrippino de Paula
vamos a la playa
caribe nos espera
no alto da laje
da tua casa no méier
com aquela piscina tony
transbordando d’água salobra
bendito nosso
paraíso panamericano
entrando pelo cano
e pela cana
um drink à moda tropicana
que você aprendeu a preparar
no período que você trabalhava
como garçonete num bar de bogotá
quem sabe de repente se pá pinta
los angeles califórnia hollywood
eu não vou te dizer q fiz o q pude
pra tentar uma ponta
no novo filme do tarantino
se ao menos conseguisse comer
a jennifer lopez & a salma hayek
juntas numa suruba
em aruba
ficaria feliz da conta
teria mais assunto para falar
com os meus primos do interior
então tá combinado
amanhã você me ensina
a dançar salsa
e eu te ensino samba & merengue
por hoje é só
muchacha hermosa
that’s all folks
the end
§ § §
ps de pára-choque de caminhão
: O MUNDO PODE ATÉ ACABAR MAS O SONHO NÃO PODE PARAR.
[Felipe Rey]
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3 comentários:
Uma fase regionalista, eu diria
muito foda esse poema, pop e divertido e sei lá, foda mesmo.
Cara! Achei vc por acaso e temos vícios parecidos. Gostei disso. Do poema. E dos vícios. Das palavras cor tadas. Que tanto uso, desuso, abuso.
Conhecerei-te e serei contente em conhecer-te.
Atéla!
PS.: Gostei também da máxima do caminhão.
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