quinta-feira, 22 de abril de 2010

O CÚMULO DO ABSURDO

.



Já quis ser como ti!

Ter seus bigodes;
editar minhas vozes esquizóides;
emparelhar minhas psicoses
numa filarmônica óptica.

Ligar meus violões,
no banheiro dela
e dedicá-la esta canção:
uma serenata-soul-metal
(sem hipocrisia!)

É o cúmulo do absurdo!
(Maravilha)

Já quis ser como ti
e versejar fodamente,
todos os dias.



(RODRIGO DE OLIVEIRA)



*Homenagem simplória ao amigo, poeta, contista, romancista, cantor, letrista, musicista, malandro e em breve, artista plástico FELIPE REY.

3 comentários:

Katrina disse...

Sinceramente? Genial, sinto falta DESSE tipo de poesia, desprendida e corajosa ;)

Alma Transeunte disse...

Excelente!!!

pedaços disse...

"Ligar meus violões,
no banheiro dela
e dedicá-la esta canção:
uma serenata-soul-metal
(sem hipocrisia!)"
meu banheiro está à sua disposição

 

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