domingo, 11 de abril de 2010

Sidarta – o poema



 .



na
senda das águas escumantes singrando
e se encontrando na confusão do oceano
eu
sangrando
peço da vida um tempo para estacar o passo
estancar o escorredouro da sanha
ouvir a voz das coisas

aprender que o infinito
principia em mim
assim como em ti

e nessa faina profunda
de granjear a paz jucunda

me deito
me dito

Om





{ felipe rey }






1 comentários:

Pedro Melo disse...

maravilha!!
um grande abraço!

 

Labels

Labels