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Deus
alinhavou o destino daquele vivente.
Fora enforcado
pela malévola mácula
de um sacro-sacramentado vil-metal.
Pernas, pés,
braços dormentes.
Um homem adormecendo
todo o seu orgulho e força.
Mãos inchadas
pelo excesso da enxada.
Corrompido, explorado,
vilipendiado
pela alta-burguesia escravocrata.
A voz do povo representa Deus?
Portanto, Deus
alinhavou o destino daquele vivente
trôpego,
sôfrego
que sempre trabalhou pela mais-valia
e nem o resto lhe sobrou.
Com nada ficou!
A burguesia
que vive a encher a barriga.
Enquanto, muitos
definham-se no fardo da fadiga.
E a riqueza não deveria pertencer
ao benefício de uma minoria.
Tampouco, as fontes de riqueza
não serão para usufruto de um apenas.
A riqueza não deverá pertencer nem a Deus.
Mas há todos nós – cidadãos proletários.
FELIPE REY
5 comentários:
Salve Felipe! Perfeito. Teu cântico soa-me como se fossem palavras ordem. A vida por mais mesquinha que se apresente: é vida. E dela você é ser-intergante - pelo baita poeta que é. Parabéns irmão! Prazer em te conhecer! Te linkeui. Abçs. Edna Hidalgo
meu caro, não seria hora de experitar mais a línguagem? proponho à sua poética, alguns voos na épica poundina: fonte enesgotavel para toda lira moderna, para os jovens poetas, para novidades nas letras..............
errata:
* novidade/renovação
Fonte Enesgotável , né ? Vc precisa explorar melhor os lírios líricos da Flor do Lácio...
rs: abandonemos a idade media brasileira! como o nobre dirceu villa
http://odemonioamarelo.blogspot.com/
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