sexta-feira, 24 de abril de 2009

homem vil herói viril

.




nem além
nem inferno
quero quero harém
eterno

repleto
&
recoberto
&
recheado
&
revestido
com manada de mulheres
( nuas belas das favelas
habitadas habituadas
aos trapiches )
de atenas parabólicas

sintonizadas
ligadas
em mim :

nesse camarada
que vos escreve & fala
como quem dispara palavra/bala
na cara tapada
tampada
de quem a carapuça serve de máscara
sob medida exata .








[ felipe rey ]

2 comentários:

Beatriz disse...

Divino ritmo, poesia na veia, cara! Ou mano, como dizem em Sampa ou véi como dizem aqui na Bahia. Ou Rei, digo eu

marcia szajnbok disse...

muito bom, cara... poesia pra ser lida em voz alta, quase um rap... gostei!

te convido a visitar meu blog:

http://marcia-poeticamente.blogspot.com

abraço!

 

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