segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Ó meu capitão !



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ó capitão, meu capitão !
espírito condutor da ilusão
arrefece o meu pranto pronto pra lacrimejar
córregos carregados de danos e dores.

ó capitão, meu bravio capitão !
anjo nefasto da demolição
arrase e devaste cidades imperiais.
pise passo-a-passo
nas edificantes arrogâncias dos homens-animais.

tantos tolos todos vãos
eternos efêmeros afanados pela ânsia da ganância.
ninguém é superior a infinitude do universo.
das miudezas da criação
nós surgimos
em prol de um progresso
que não tem sentido nem órgão governamental.

ó capitão, meu capataz capitão !
evocas o equívoco que equivale a solução :
a regeneração
dessa gênesis
isenta de estruturação.






Felipe Rey

2 comentários:

Cris de Souza disse...

Descobridor dos "Leminskiares" !

Felipe Rey disse...

pode ser . . .

 

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