sábado, 13 de março de 2010

ádito ao aresto

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p/toda a plêiade, inclusive, ao “escriba” felipe rey.


coisa com coisa com coisa você late
toleima, falácia, logro, disparate
pensa saber o que é excelso e fealdade
nada distingue e se perde à obscuridade

compõe erradio, simbologias inefáveis
que poderiam ser mais concisas e hábeis
as palavras que você usa na verdade
nem todos apreciam a sábia simplicidade

mas agora aprende a ser arguto
transpira novas ciências de estudo
persistente na busca pelo absoluto

acredite: o poeta só é profundo
quando queda no seu próprio fundo
poço e extrai do acre nada, o Tudo.




[FeLiPe ReY]

4 comentários:

Deza disse...

Nossa q poema profundo...
*o poeta na verdade é o próprio eu, com seu interior desnudo, tocante

Monique Nix disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Monique Nix disse...

Experiência=conhecimento...se não vive não absorve, se não absorve nada sabe...
...Viva Beat nic...quero ser Jonh Malkovich e tantas outras pessoas pseudossuperioras que na verdade foi tão ruim ou pior do que eu...mas a ilusão do poder exige uma falsa crença ... mas (só)nós conhecemos o nosso fundo que extraido nos tornamos tudo(parabéns) mesmo se um dia fomos nada...Belíssimo poema...uma boa luneta não só p/o autor mas p/todos sábios e meio caminho andado p/aqueles que buscam conhecimento...quem nunca errou,falou ou fez merda que atire a primeira pedra!!OBS:Fujo propositalmente do assunto :)

O autor desabafa c/ gosto de vitória:

"Rompi tratados,
Trai os ritos
Quebrei a lança,
Lancei no espaço:
UM GRITO,UM DESABAFO
E o que me importa
é não estar vencido(Sangue Latino)

Sérvio Lima disse...

o poeta tem mesmo que se desnudar
de si e ser o puro silêcio

 

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