estou balalaicado
presto a nenhuma festa
absolto
no meu tempo
esquecendo de arrumar a cama
fazendo a barba por fazer
apetecendo ler
todos os livros do mundo.
se eu tenho vinte tantos planos
por que será que ainda
me desencanto com tais desenganos?
abstenho-me algumas horas
do opiócio
e vou trabalhar meus ossos.
[Felipe Rey]
3 comentários:
opa!!
belo discurso sobre o cotidiano único que nos envolve nas faces de cada dia...e que estes estados nos acorde nos proporcionando a transformação, através das palavras, desta vida em algo mais sincero.
grande abraço brô
Pedro
Que belo poema! Desencanto... desengano... fez-me lembrar Manuel Bandeira.
Se temos vinte e poucos anos com "vinte tantos planos" e somos facilmente desiludidos. Temos muito tempo, mas não temos quase nada, ai do cotidinao que nos mata.
Parabéns pelo blog!
Belas poesias, convincentes, brutais...parabens
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