quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Memorial

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quão luz que não cega
quanto o brilho translúcido dos seus olhos guias

fazem da imagem guardada
d’um instante
uma lembrança truncada
equidistante

[suntuosa silhueta empalhada
na estante?]

estátua de prata
cabeleira folheada
a ouro

onde o vivedouro dos meus pensamentos nunca cultivou
tanta contemplação c/impudor.




{Felipe
Rey}

1 comentários:

DIABLOG disse...

bonito poema brilhante
mutação da palha em ouro
de cabelos equidistantes

poderia fazer uma ode
aos cachos bombril
de um neguinho delirante
delicioso poeta mutante

 

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