quão luz que não cega
quanto o brilho translúcido dos seus olhos guias
fazem da imagem guardada
d’um instante
uma lembrança truncada
equidistante
[suntuosa silhueta empalhada
na estante?]
estátua de prata
cabeleira folheada
a ouro
onde o vivedouro dos meus pensamentos nunca cultivou
tanta contemplação c/impudor.
{Felipe
Rey}
1 comentários:
bonito poema brilhante
mutação da palha em ouro
de cabelos equidistantes
poderia fazer uma ode
aos cachos bombril
de um neguinho delirante
delicioso poeta mutante
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