terça-feira, 21 de setembro de 2010

Para uma pequena cona

.




osculo tua dália.
trago ao agrado
o odor do odor do odor
sentido na comissura indiscreta do lábio.

abro.
perlustro.
vasculho o vão do teu véu
e acho
e descubro um fruto delicado,
aliciado miraculosamente por enternecidas magias.

ô minha branca igualmente negra
fez-se morena
toda a cor deste inquebrantável poema.
ô úbere criança,
saibas que há muito tempo umedecesses meu coração gípseo

[que pena... que pena...].





(FelipeRey)

2 comentários:

DIABLOG disse...

que lindo felipe

Alma Transeunte disse...

Muito lindos seus poemas, gosto muito deles.

 

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