pelo mar
que nunca acaba
faço
boa viagem
sigo vida afora
rumo nova aurora
acendo luzes na minha mente
vendo budas sentados
nas pedras do arpoador
cristo e shiva
no corcovado
de braços abertos
sobre a guanabara
curma e ganesha
brincando
na quinta da boa vista
eu avisto
uma iemanjá morena
que me acena
e digo a ela
que sou da outra umbanda da terra
sou da outra banda da penha
um ogum emerso da favela
batalhando na central
desta cidade maravilha marginal
pelo mar
que nunca acaba
faço
boa viagem
suavizo a sede
da saudade
absorvendo teus reflexos no espelho de cada paisagem.
{Felipe Rey)
5 comentários:
e eu sinto cheiro desse estado de espírito em que nos encontramos. te amo!
Simplesmente... divino!
Parabéns, nato poeta!
Belo! Que vc tenha muita inspiração e criatividade para continuar nos prenchendo com essa riqueza que são suas palavras.
Uaaau vc é bom mesmo!!! gosto de pessoas que escrevem dessa forma tão, me lembro de uma epuca que estive no rio, sua poesia me fez sentir o cheiro do mar... é legal isso.
bjao e parabens!
kkkkkkkkkkkk o tão que não foi então eu quis dizer que é tão cativante e envolvente.
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