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sou um orixá
um pássaro
um santo que ainda não existe
parando engrenagens
mesmo na solidez de cada dia
sendo identidade
entidade
homem-novidade
aquele que ainda não sabe ser triste.
Felipe Rey
*esta pintura na verdade é uma capa de um disco do Parliament/Funkadelic criado por Pedro Bell, um artistas e ilustrador afro-americano que teve seu auge entre os anos 70 e 80.
quinta-feira, 19 de maio de 2011
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7 comentários:
Meu belo poeta ... vc é sempre novidade ...
Surpreendente!!! AdoREY
Esplêndido!
Refazer-se na essência é primordial e salutar. Isso prova o quanto somos capazes de mudar de opinião,de atitude num contínuo policiamento de nós mesmos. Parabéns e não deixe jamais de buscar a sua centelha divina.
Um verdadeiro camaleão humano que não se abate diante das batalhas travadas num mundo hostil!
meus poemas vêm de uma hidrotensão:
pois precisamos de choques
não de cheques.
Amigo Poeta, vc fala/escreve com a alma, ou melhor, vc deixa sua alma falar!
Um abraço =D
Tudo o que você escreve só me lembra as minhas mordidas nas suas coxas grossas.
Pam.
Porque ao contrário de muita piriguete-poética eu vou direto ao ponto:
o seu falo
e falo o que realmente as suas palavras sempre evocam:
SEXO!
piriguete poética= gente que morre de tesão e tenta traduzir isso com eufemismos literários e frases óbvias.
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