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ao irmão que não tenho
ouça atenção a cada movimento e respeite
a sabedoria vital dos tempos os percalços os percursos
destinados por deus que ninguém sabe direito
nas procissões nas missões corriqueiras correm
devaneios em busca da pureza límpida
mas nada é tudo pra escorrer as marcas as manchas
as marchas dos pés consternados vidrados
na teoria da constipação que assola
os mecanismos de nossa carne defétida
esterilizando toda possibilidade de novas fecundações
aos serirmãos que não creio
ouça a respeito a tenção do movimento
desdobre os sinos por quem se espera e desespera
na virada dos séculos de armagedon
avultando vidas e vidências com o sentimento
de mera-mea-culpa de quem não quer se recuperar do susto
desproporcionado ao antepoder dos meios de engano
ao irmão que ojerizo e quero morto
me sinto beatbeatificado bestificado basbacado para
lisado pra dizer que não estou equivocado e sim
fui convocado convidado a ser dado como alimento
às novas eras de chamamento da construção monumental
da loucura sana sanitária que me clarifica nos instantes
que mais preciso que mais precisamos obrigado por me escrutarem escutando.
FELIPE REY
2 comentários:
Fera Felipe, caminhando nos Labirintos do Inconsciente...
viajo nas letras e no jogo de palavras, perfeito cara, que o mundo conheça a tua poesia!
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