segunda-feira, 17 de agosto de 2009

MAR & RITMO



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quando o marulho do mar
chamar pela liberdade
estarei eu em estado de calma
com o barulho desse rio-cidade

que alimenta os meus vícios adultos
festeja e infesta na urdidura da minha carne
sentidos de sexos ocultos

onde a fonte dos meus anseios
cabe e acabe com o engodo da sanidade
ah como me farta neutralizar ou utilizar quaisquer meios

quando o mar azulejar de concreto
talvez a liberdade não será uma quimera
estarei plantado em algum lugar discreto
descrente de compreender quem eu era. . .





FELIPE REY
 

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