sábado, 20 de novembro de 2010

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a noite têm nomes ocultos
que cortam silêncios
quando volto para o repouso  

tudo esqueço
e apenas lembro
de outras belezas não invadidas –

elas ainda existem
e estão sonhando
(quase reclusas)

sentadas na sala-de-espera
engolindo rastos de ressacas
deixados após cada café da manhã.





Felipe Rey






5 comentários:

Deza disse...

O que a noite trará é incerto, realmente onde os ocultos aparecem, a noite é a metade da vida. Belo poema poeta, adoro mto.

Daisy-se disse...

Erga-se o brinde.. A noite, pois!

Rodrigo Bertamé disse...

mandou muito bem cara, tanto no poema quanto na imagem, achei muito maneiro e bem coerente.

Alma Transeunte disse...

Me identifiquei com esse, muito belo!!!

Unknown disse...

guibalizado tudo que sente vira poema ,só sua fã rei da guimbalização kk

 

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